Campanha Apoie o Livro Mulheres Incríveis
Chegamos ao final da Campanha Apoie o Livro Mulheres Incríveis. Agradeço a todos que puderam contribuir. Vocês fizeram com que meu sonho se aproximasse da realidade.
Mês que vem entramos na fase de recompensas. Aguardem!
Elaine Marcelina
Este espaço é destinado a todas as pessoas apaixonadas por leitura, história, memória e identidade. Um espaço para divulgação de meus textos, trabalhos, projeto e sonhos. Sejam bem vind@s!
Agenda


Mar de Culturas no Quiosque da Globo às 19h





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
domingo, 21 de dezembro de 2014
Razão X Coração
Esta
é uma equação pra vida toda, para anos de analises, dias e noites de reflexão e
não encontraremos uma resposta exata, pois temos que dosar entre razão e
coração, não podemos pender mais para um lado nem para o outro e esta aí o grande x da
questão, como? E quando? A que horas serei racional? E a que horas serei
somente emoção? Ainda não encontrei as respostas, mas acredito que se você
encontra este equilíbrio junto com seu parceiro, todos saem ganhando, digo,
chegar próximo de um número exato, acho que já esta de bom tamanho, as dizimas
irão existir sempre, mas nada que uma conversa franca e verdadeira não traga os
dois a razão e aí de repente você começa a ver uma solução para esta equação
que a vida te trouxe ou você puxou pra si, seja lá como for, em que situação
for tem uma saída, tem uma solução, sempre haverá. Então hoje eu cheguei a
conclusão de que a razão é de suma importância numa relação, até para você não
se perder de si, não se anular, e tudo o mais que sabemos que outro é capaz de
fazer conosco quando estamos suscetíveis, quando temos medo de colocar nossas
cartas na mesa, mas ao mesmo tempo percebi que tudo isso deve ser feito com
muita cautela, pois a dose errada de um ou de outro você pode por tudo a
perder, se você se coloca no patamar da razão, e esquece o coração, fica muito
dura, perde a leveza, a doçura da vida, mas em contrapartida se você é pura
emoção, só ver a vida através de vários coraçõezinhos vermelhos, saiba que isso
não existe, 24 horas no dia, 3ª dias no mês, 365 dias do ano, não é possível e
se uma relação se basear só no coração ela fica frágil também, sei porque
passei por todos estes estágios e estou tirando um saldo positivo de tudo isso,
ou melhor, um grande aprendizado, a melhor ferramenta nestes casos é uma
balança e nesta balança tem que entrar tudo: você, ele, os filhos, a vida em
comum, a qualidade do tempo em que passam juntos, o carinho, o sexo, as brigas,
as indecisões, as imperfeições e etc., depois disso veja para onde vai pender a
balança, e agora faça sua análise diante de tudo e depois diz pra si mesmo o
que escolheu, ou o que te escolheu, mas tem que ser de coração, de peito
aberto, sem pestanejar, sem titubear, pois essa é a sua vida, sem maquiagem,
sem cortes, sem controle remoto, sem pause, é você, ou melhor, vocês vivendo
nus e crus, mesclando sempre entre razão e emoção, e no meu caso especifico a
formula fica assim: emoção x razão + sexo, mas sempre
vivendo, e isso é o mais importante de tudo, a vida, os amores, os encontros e
tudo o mais.
Elaine
Marcelina
Rio,
12/12/2012
Um Brinde à Vida e a Sanidade
Hoje
ao sair de casa e ver a luz do dia, me veio a ideia de escrever este texto, uma
vontade enorme de brindar a vida e a sanidade, me sinto sã neste momento e viva
claro, de ontem pra hoje fiquei no limite, na linha tênue entre loucura e
sanidade, fui ao extremo, sofri, chorei, gritei, esperneie, entrei em mim e não
queria nada mais do que minha casa e minha cama, uma verdadeira crise
emocional, fugi do telefone, do computador e de tudo, por vezes até de mim
mesma e agora ainda não estou 100%, mas estou tentando escrever por as mazelas
pra fora, difícil em poucas linhas, mas a tentativa é valida, sai de casa vim
buscar a Anna, vou leva-la ao teatro e vou fazer uma hora, talvez lá no
tablado, me vista de algum personagem que me tire desta fase,
desta inercia, outro processo é encarar os possíveis problemas que me trouxeram
até este abismo emocional, comecei e vou seguir um por um, tenho um grande
apoio a minha mãe, ela esta lutando comigo. Quero vencer, vencer esta fase, vencer
a doença, vencer a obesidade, vencer os medos e ser feliz, nem que seja
amanhecer e anoitecer bem e com saúde, isso já basta. Vou seguir tentando quero
destruir os “monstrinhos” que me perseguem nesta vida e dar risadas de todos
eles e se por ventura houver alguns de vidas passadas, peço perdão a eles e
licença para seguir em minha missão que não tem sido fácil. A todos vocês que
me acompanham um muito obrigado, se é um teste estou prestes a passar por ele,
se é realidade também esta acabando, se é medo estou te vencendo, se é sonho
estou acordando, se é surto estou encontrando a lucidez, se é do passado estou
vencendo no presente. Seja o que for, seja de onde vier estou no caminho certo,
encarar e vencer. Um abraço fraterno aos espíritos de luz que me acompanham e
em especial a você Lucio, por me ajudar a voltar e não fugir de minha missão
que ainda não se findou nesta vida. Até a eternidade.
Elaine
Marcelina
Como Carregar o Piano?
Ontem
me vi numa situação inusitada, piriquitante, e me veio o pensamento de estar
carregando um fardo, um peso enorme, um piano, podem pensar porque um piano?
Porque não sei dizer, só sei que já ouvi esse termo e se encaixa perfeitamente
nesta situação, ufa!! Como carregar o piano? Como tirá-lo do lugar? Sozinha,
nem pensar! Foi quando vi a resposta, bem a minha frente, ou ao meu redor, sei
lá. Nesta fase nova de minha vida estou tendo a ajuda de várias pessoas, sendo
que algumas colocam a mão no piano e tenta carregá-lo comigo, outras não, elas,
param, olham, olham e arrisca um palpite, tipo “se você segurar na calda acho
que consegue carregá-lo melhor” e seguem seu caminho, outras dizem “este piano
é bem leve, né?” E eu ali me arrebentando, tentando não cair, me equilibrando
com o piano nas costas, a espera de um milagre, do tipo, cheguei ao fim da
linha, já posso largar o piano, consegui, venci, enfim tudo isso passa pela
minha cabeça neste momento, enquanto tento esboçar um sorriso, no decorrer da
conversa, porque o piano ainda está lá, bem nas minhas costas e existe uma
pessoa incansável, que tem revezado comigo este peso, este fardo, este piano,
essa pessoa é minha mãe, mesmo a trancos e barrancos tem me ajudado como pode
neste trajeto que venho seguindo a cerca de 45 dias. Vou conseguir deixar este
piano no local certo e na hora certa e sei que quando o fizer, sairei dali com
mais experiência, fortalecida, mais madura, não sei se menos dura com a vida,
mas vou tentar não deixar este peso me endurecer mais do que já sou, vou tentar
ser leve ao final e tirar deste piano as notas mais suaves para seguir minha
caminhada, e quando pensar no período em que o carreguei, pensarei também no
som que ele emitia e talvez fosse este som que me fizesse aguentar o peso e não
desistir, confesso que por muitas vezes pensava “meu Deus! Não tenho mais
forças! E respirava fundo e buscava aquele sopro, aquele fôlego que pensamos
ser o último, mais ainda bem que não é, anda estou carregando o piano, mas
consegui escrever e isso me da um gás para conseguir suportar por mais um
tempo. Então para carregar o piano, seja firme, não desista, não fique iludido
quando pararem perto de ti, pois nem sempre é apara ajuda-lo, tenha coragem e
perceba quem de fato está segurando piano com você, tente se equilibrar e não
ter mais que carregar o piano em sua trajetória, mas se for inevitável, jamais se
esqueça das lições que aprendeu enquanto o carregava pela primeira vez, e por
fim nada é eterno, tudo tem início, meio e fim.
Elaine
Marcelina
Rio
de Janeiro, 3/11/2013.
O Medo da Morte
Quem
é a morte? Você a conhece? Quem a batizou? Sei que não se deve começar um texto
com tantas indagações, porém o título já nos faz congelar, e você sabe por quê?
Acho que irei abordar uma questão que vem me afligindo a cerca de mais ou menos
um mês e ontem conversando com um amigo ele me disse: “Não sei te responder se
tenho medo da morte, mas sei de uma coisa, qualquer um pode morrer, ter um
infarto de repente, ser atropelado, uma bala perdida, enfim, não só quem está
enfermo”.
E aí
parece que o mundo se abriu novamente diante de meus olhos, porque vou
confessar uma coisa a vocês, até o momento desta conversa, eu achava que
poderia bater de frente com a morte a qualquer momento, e comecei a fantasiar
tudo, como seria e o enterro, e minha filha, com quem ficaria, aí fui mais
longe, já que estou prestes a morrer vou escrever meu obituário, e as loucuras
diante da possibilidade de morrer não paravam, pensava, será que irei ao meu
enterro, e meu espírito dormirá junto com meu corpo, ou irar vagar por aí, e se
eu descobrir que acabou e pronto, não tem vida após a morte. Diante de tudo
isso o diálogo me fez muito bem, e acordei hoje com vontade de viver até que a
morte chegue, não posso viver pensando nisso, se não acho que ela largará seus
afazeres e virá até mim antes do tempo. Bom quando nos entendemos por gente e
ficamos sabendo o que é a morte, claro não queremos morrer mesmo sabendo que é
a única certeza que temos na vida, e começamos a viver do jeito que dá, depois
do jeito que queremos e quando recebemos a noticia de que estamos doente
passamos a viver assombrados, pensando que tudo irá acabar num passe de
mágicas, mas não é assim, acredito que tudo tem seu tempo, até a morte, vai
chegar no tempo certo. E agora, passada essa vontade de escrever meu obituário,
e de encontrar a morte ao abrir a porta ou no banheiro, enfim, resolvi viver
com responsabilidade e qualidade, uma vida saudável, talvez tardiamente, mas o
importante é que estou mudando o meu cardápio, meus conceitos, minha alimentação
e só falta acabar com o sedentarismo, aí acho que o restante será a vida que se
encarregará, pois se eu morrer amanhã, vivi hoje com qualidade e se morrer
daqui há alguns anos vou ver o quanto é possível mudar em qualquer fase da
vida, basta querer. Agora quanto ao medo de morrer esse é comum em muitas
pessoas doentes ou não, algumas pessoas não estão doentes, mais nem sai de casa
por conta das mortes e violência mostradas no noticiário, então a morte é algo
que está no imaginário, assim como o medo e quando se juntam piora a situação.
Convido todos a refletirem seus medos, a morte e a vida, e o quanto gosta de
viver a partir daí, dependendo da sua vontade de viver será o seu combustível
para superar as mazelas da vida, que por vezes culminam na morte.
Elaine
Marcelina
Rio,
15/4/2013.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
Lançamento do livro Mulheres Incríveis 2ª Edição

O livro Mulheres Incríveis apresenta a História das mulheres por outro viés, não o que conhecemos, ou melhor, o que a mídia tenta nos incutir, nos descer pela goela abaixo. Utilizo a metodologia de História Oral para desenvolver esta pesquisa a fim de contar a História das mulheres, através das mulheres, através de suas memórias, valorizando seus olhares e dando voz a quem não havia tido até hoje nesta sociedade. Ao registrar estas Histórias, viso contribuir para o estudo das mulheres no Rio de Janeiro, assim como no Brasil e contribuir para que outras mulheres se fortaleçam, tomem consciência de sua importância na sociedade, onde cada um de nós tem seu quinhão. Temos uma missão ao nascer, ao crescer e ao definir o seu espaço de atuação, e o melhor, como atuar neste espaço, valorizando suas identidades sem deixar que falem em seu nome, para que saibam sua força e seu poder de ir adiante, sem melindres, sem amarras, sendo some
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
Pesquisas
Mãe Regina de Bamboxê

Candomblé: identidade e memória da família Bamboxê
A presente comunicação visa analisar a identidade do axé Bomboxê examinando a importância, o papel do Babalaô Bomboxê Obitico na formação do Candomblé na Bahia, suas viagens transatlânticas, a fim de buscar o “segredo” das práticas religiosas na África e trazer para o Brasil, foi um processo ocorrido entre muitos escravos libertos no final do séc. XIX. Após a inserção do Babalaô Bamboxê Obitikó nas redes sociais do candomblé por Marcelina da Silva, no candomblé da casa branca no Engenho Velho da federação, sua família segue com o culto aos orixás, e vamos perceber mais a frente, a constituição do axé Bamboxê e sua tradição sendo trazida para o Rio de Janeiro pelo seu neto carnal Felisberto Bomboxê, e mantido por sua bisneta carnal, Regina Bamboxê. Compreender o processo de formação e consolidação da família Bamboxê e a herança africana nas religiões negras no Brasil e manutenção da memória no processo de formação do candomblé ketu na Bahia e a importância de diversos personagens na história do candomblé, é um dos objetos deste estudo. Discutiremos também sobre a importância dessas práticas religiosas, seus ritos e como essas tradições são mantidas e algumas vezes reinventadas, dando ênfase a sua contribuição para o candomblé em Salvador e no Rio de Janeiro. Pretendemos ainda, demonstrar a trajetória da família Bamboxê a fim de mostrar como a mesma imprime sua identidade no candomblé desde o final do séc. XIX e os mantém até os dias atuais. Esta família representa a tradição e estabelece as fronteiras desse grupo ou “nação” com outras comunidades de Candomblé, ao mesmo tempo em que têm fundamental importância na História cultural afro brasileira. Tendo por baseos depoimentos de membros da família Bamboxê e filhos de santo deste axé pretendemos investigar como a tradição da família Bamboxê mantém-se ao longo deste período e como se mantém no Rio de Janeiro permanecendo até os dias atuais.
Link para a pesquisa completa:
Share Mãe_Regina_de_Bamboxê.pdf - 7 MB
sábado, 6 de dezembro de 2014
Mulheres Incríveis, 2008

Primeiro livro
publicado. Traz depoimentos de mulheres, em sua maioria negras e militantes da
questão de gênero e etnia. Este livro deu
início ao Projeto Mulheres Incríveis. Pesquisa e registro em livros e vídeos de
histórias de mulheres para o resgate histórico e cultural das memórias do Rio
de Janeiro e suas transformações.
“Esmiuçar a
vida destas mulheres tem como finalidade fazer com que suas histórias sirvam
para retirar o temor de outras mulheres que ainda não sabem a força que tem. É
importante ouvir os relatos destas mulheres, são relatos de lutas em todo e
qualquer espaço.”
Emoções Reveladas, 2011.

Este é o segundo livro publicado pela autora. São contos e poesias que retratam o cotidiano da autora.
“Descrever o cotidiano é deveras difícil, entretanto, falar do dia a dia com simplicidade e poesia é um dos intuitos deste trabalho. Desejo sim envolve-los em cada palavra, em cada verso, em cada prosa, em cada conto. Neste trabalho pretendo envolver a emoção do lidar, do ouvir, do contar, do particular; do mostrar o cotidiano nu e cru.”
“Descrever o cotidiano é deveras difícil, entretanto, falar do dia a dia com simplicidade e poesia é um dos intuitos deste trabalho. Desejo sim envolve-los em cada palavra, em cada verso, em cada prosa, em cada conto. Neste trabalho pretendo envolver a emoção do lidar, do ouvir, do contar, do particular; do mostrar o cotidiano nu e cru.”
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